Talvez mais do que em qualquer outra época, esse ano aprendemos que pequenos passos na educação dos nossos filhos são vitórias que merecem ser celebradas. Parabéns famílias!
No Brasil, as apostilas Família de Trigo estão presentes em todos os 27 estados. E ainda chegamos em outros 30 países, incluíndo Mozambique, Austrália e Nova Zelândia. Para nós, é um privilégio participar das pequenas conquistas na educação infantil.
Da nossa família para sua: Obrigada pela confiança, e feliz ano novo!

"Crianças pequenas são descritas como 'esponjas' porque elas se embebem de conhecimento. Mas há outro lado nessa metáfora. Esprema uma esponja seca e nada sairá."Bauer, Susan. A mente bem treinada, pág 71.
Importante!
Não pule essa parte.
Aqui você verá uma breve explicação do que se espera desenvolver em cada etapa designada pela idade, mas ACREDITE: seu filho é muito mais do que o número de anos que ele possui. Sinto um frio na espinha quando recebo mensagem dizendo: "Meu filho completou 4 anos há 8 dias, que material eu compro?" Seu filho precisa aprender o que ele ainda não sabe, não importa quantos anos tenha. Se ele tem 5 e ainda não domina as vogais, você deve voltar e começar por aí.
Sei que para muitos de nós é dificílimo tirar o rótulo da idade, mas é preciso. Na escola esse é o único recurso de classificação. Não há testes que classifiquem a criança de acordo com o que ela já sabe ou precisa aprender. Se a criança faz 6 anos até o dia 31 de março, ela vai para o primeiro ano. Se ela faz 6 anos um dia depois, fica por mais um ano na pré-escola. Não importa se ele já saiba ler e calcular e o colega esteja memorizando a ordem alfabética.
Se a classificação etária ainda faz sentido pra você, leia seguindo a idade. Se não faz, se livre disso pra ontem e passe a observar seu filho pelo que realmente importa.
Se ainda não te convenci, saiba que no nosso país, 50% das crianças que chegam ao 3º ano do ensino fundamental não sabem ler. Me diga agora se importa de alguma coisa ela ter feito os 8 anos completos no tempo certo para determinar o conteúdo a ser estudado. Não me interessa o que alguém colocou no currículo dos 8 anos, essa criança precisa ser alfabetizada!
Dessa maneira, ficamos combinados que a classificação etária que coloco nos materiais serve para um norte e para identificar a progressão, bem como a complexidade das atividades, mas o ponto relevante é o seu filho como ser individual, com suas necessidades e dificuldades.
Tempo e estrutura de aula
Quanto menor a criança, menor seu tempo de concentração. Susan Bauer fala em seu livro "A mente bem treinada" que se comece com 10 minutos diários para cada disciplina e aumente-se gradualmente a 30 minutos/disciplina diários até os 5 anos. Me parece bem razoável e é o que recomendo.
Outro ponto de inflexão que diferencia da escola, o tempo de dedicação exclusiva é muito mais proveitoso. Ou seja, ainda que se aplique por menos tempo do que (teoricamente) seria o tempo escolar, esse tempo é muito bem aproveitado na atenção direta. Não se preocupe se achar o tempo curto, preocupe-se em melhorá-lo gradualmente.
Lembre-se de que a rotina ajuda muito. Não digo ser regrado pelo relógio, mas ter uma ordem de acontecimentos ajuda muito. Se vocês estudam todos os dias pela manhã, a criança já espera que após acordar, arrumar o quarto, tomar o café da manhã e escovar os dentes será a hora da atividade. Se sua criança é super agitada e precisa gastar energia para conseguir se concentrar melhor, incluir o parquinho antes do momento de estudo pode ajudar. Previsibilidade é muito importante nessa fase (e sim, é por isso que seu filho gosta daquela mesma história, de novo e de novo...).
Use estratégias. Aqui, por exemplo, nunca começo direto com a apostila e lápis na mão. Convido os meninos às atividades com uma atividade de vida prática, lição do silêncio ou algum jogo educativo que seja proveitoso. Quando já estamos trabalhando vogais, números ou consoantes, costumo criar jogos que revisem e reforcem o conteúdo usando os flash cards que acompanham esses materiais - veja aqui algumas sugestões. Costumo fazer também um "intervalo" com jogo ou pintura, algo que os ajude a dar uma descansada e recobrar a atenção para a próxima atividade.
Ainda sobre estrutura, não costumo usar folhas de atividades soltas com raras exceções. Gosto dos materiais já estruturados porque me dão um norte e as atividades já estão lá organizadas e prontas. Dessa maneira me sobra mais tempo para pensar no que fazer de "extra" (entenda-se, algo prático, jogo ou brincadeira) que aborde o assunto e deixe a aula gostosa. A partir dos 3 anos, costumo separar pelo menos 1 semana para trabalhar a letra da vez (segunda, quarta e sexta) e 2 dias para matemática (terça e quinta). Todos os outros materiais adjacentes, distribuo durante a semana, aplicando-os 1 ou 2 vezes, a depender do interesse da criança. Sempre que acho necessário, faço revisão do conteúdo já visto.
Pré-escola
A educação infantil servirá para a preparação e início da leitura, da escrita e da matemática, fundamentalmente. Nessa fase lançaremos as bases para um bom desenvolvimento nessas áreas e em tudo que as cerca, especialmente no que diz respeito à linguagem, consciência fonológica e fonêmica.
Procure oferecer oportunidades para que seu filho desenvolva a linguagem. Leia para ele, converse, conte histórias, descreva coisas que estão acontecendo. Desligue a TV e o envolva na vida familiar. Deixe que explore e brinque. Dê bom exemplo. Leia para ele e para você também, deixe que a criança perceba que o livro e a leitura não servem "só pra ela", mas que são relevantes no contexto familiar. Dê valor e mostre alegria e cuidado com aquele livro precioso que acabou de chegar ou que encontrou escondido em uma prateleira no sebo. Deixe que a criança manipule os livros e aprenda a cuidar deles. Leia livros ilustrado apontando as palavras com o dedo e conversando com a criança sobre as imagens e sobre a história conforme vão crescendo.
Na escrita, ofereça oportunidades para que a criança explore o papel e lápis, giz de cera, pintura com tinta, incentive-a, conforme for crescendo, a segurar corretamente o lápis. Atividades de ligar, cobrir pontos, são bem vindas.
Na matemática, exponha a criança a conceitos matemáticos, conte com ela os objetos, dedos, pedras, palitos...
Partindo dos princípios acima, vamos agora olhar mais de perto as idades e deixarei a sugestão dos materiais Família de Trigo a serem utilizados.
+ 2 ANOS
Nessa fase, Não tenha a preocupação em fazer atividades formais. Dê prioridade à leitura de histórias com bastante imagem, dialogando e ampliando o vocabulário da criança. Atividades práticas de encaixe, empilhamento, pareamento, massinha, pintura..., bastante parquinho para que se desenvolva sua coordenação motora.
Materiais:

Nesse material trabalhamos as cores (primárias e secundárias) e as formas geométricas com os pequenos.
Atividades didáticas, divertidas e com poemas curtinhos introduzindo cada cor.
Conteúdo:
- Cores (vermelho, azul, amarelo, verde, laranja e roxo);
- Formas geométricas (círculo, quadrado, triângulo, retângulo, oval e losango).
Disponível nos dois formatos:
PDF: https://familia-de-trigo.myshopify.com/collections/2-anos/products/cores-e-formas
IMPRESSO: https://familia-de-trigo.myshopify.com/collections/2-anos/products/impresso-cores-e-formas
+ 3 ANOS
Atividades que fortaleçam a musculatura geral são muito importantes, assim como aquelas que favoreçam a coordenação motora e musculatura das mãos para a escrita (muita massinha, atividades com pinça, blocos de encaixe...). Aqui também já é possível iniciar atividades que desenvolvam a concentração, como a lição do silêncio e atividades de vida prática. Continue com as leituras diárias. Se ainda não tiver feito, inclua as poesias no roteiro (livros como Ou isto ou aquilo, de Cecília Meireles; A arca de Noé, de Vinícius de Moraes, entre outros). A memorização de pequenas poesias é bem vinda. Atividades de pintura e que estimulem a criatividade são sempre bem vindas! Ofereça com regularidade oportunidade para que a criança explore a natureza. O "caderno da natureza" (link na lista de materiais) pode ser um bom estímulo para iniciar essa exploração.

Apostila para as crianças que estão começando a ter contato com as vogais., onde se inicia a pré-alfabetização. Partindo de poemas e canções, cada letra é apresentada através de exercícios consistentes e variados, seguindo até as primeiras junções com vogais.
Disponível nos dois formatos:
PDF: https://familia-de-trigo.myshopify.com/collections/3-anos/products/vogais
Apostila para crianças que estão iniciando o contato formal com os números e sua escrita. Enfatiza a correlação do desenho gráfico do número com sua quantidade representativa. Tem por objetivo estabelecer conhecimento sólido sobre os números de 0 a 10.

Apostila sobre Formas Geométricas com abordagem bilíngue (inglês e português).
(Círculo, quadrado, triângulo, retângulo, oval, coração, estrela, losango.)

O caderno da natureza foi criado para auxiliar a família a enxergar e glorificar o Criador através da observação da criação. Trata-se de uma INTRODUÇÃO (27 páginas). A família deve dar continuidade segundo seus interesses.

Flash cards desenvolvidos para auxiliar a memorização do poema "As borboletas" - Vinícius de Moraes (Fonte: A arca de Noé - Companhia das Letrinhas).
Aqui iniciaremos a pré-alfabetização, com o ensino mais formal das letras focando no seu som principal, no início das palavras. Lançaremos as bases que são as vogais, assim como dos números, suas quantidades e sequência.
Recomendo além dos materiais, o livro "Consciência fonológica em crianças pequenas" para trabalhar o tema de maneira lúdica. O uso desse livro avança-se além dessa idade.
Materiais:

Disponível nos dois formatos:
PDF: https://familia-de-trigo.myshopify.com/collections/3-anos/products/vogais
IMPRESSO: https://familia-de-trigo.myshopify.com/collections/3-anos/products/no-mundo-das-vogais-impresso

Apostila para crianças que estão iniciando o contato formal com os números e sua escrita. Enfatiza a correlação do desenho gráfico do número com sua quantidade representativa. Tem por objetivo estabelecer conhecimento sólido sobre os números de 0 a 10.
Disponível nos dois formatos:

(Círculo, quadrado, triângulo, retângulo, oval, coração, estrela, losango.)

O caderno da natureza foi criado para auxiliar a família a enxergar e glorificar o Criador através da observação da criação. Trata-se de uma INTRODUÇÃO (27 páginas). A família deve dar continuidade segundo seus interesses.
PDF: https://familia-de-trigo.myshopify.com/collections/material-gratuito/products/caderno-da-natureza

Flash cards desenvolvidos para auxiliar a memorização do poema "As borboletas" - Vinícius de Moraes (Fonte: A arca de Noé - Companhia das Letrinhas).
Atividades compiladas de Lógica e Percepção visual:
https://1drv.ms/b/s!ArPQ2FQi2TGugqYhrLTVTbFBZhJPgw
https://1drv.ms/b/s!ArPQ2FQi2TGugqYhrLTVTbFBZhJPgw
+ 4 ANOS
Com as bases das vogais bem estabelecidas, a criança chega nesse ponto sabendo reconhecer com qual vogal uma palavra que escute se inicia e lendo seus primeiros encontros vocálicos (se isso não está bem firmado, vale a pena ficar mais um tempo no assunto das vogais). Vamos agora avançar para os sons das consoantes. Aqui também trabalharemos seu som principal, abordada no início das palavras. O trabalho com consciência fonológica também continua seguindo o livro de Consciência fonológica em crianças Pequenas.
Na matemática, a criança agora já conhece os algarismos necessário para escrever qualquer número (zero a nove). Continue trabalhando seu reconhecimento e vá aumentando sua quantidade gradativamente, trabalhando a ordem numérica. Nesse ponto, além dessas atividades que costumo fazer de maneira mais prática, introduzo outros conceitos de maior, menor, equivalente, ordem e tamanhos, através de material "Construindo a matemática 1", listado abaixo.
Agora também estimular outros assuntos como astronomia, memória de curto prazo e apreciação de arte podem compor seu currículo. As explorações pela natureza podem dar continuidade ao caderno da natureza.
Continue com atividades de consciência fonológica, as leituras diárias e memorização de poesia. Pode ser que já seja possível acrescentar livros maiores, de capítulos, para que a criança acompanhe a história aos poucos (por exemplo, um capítulo por dia antes de dormir). Nesse tipo de leitura, a criança pode estar descansando, desenhando, usando massinha... esses recursos não sonoros podem ajudar a ouvirem a história sem muitas interrupções e distrações sonoras.
Treinos mais constantes de grafismo e caligrafia já podem ser iniciados. Deixarei na lista de materiais para 5 anos o de "Grafismo e Caligrafia". Esse material é composto por 5 cadernos, e o primeiro (introdução) já pode ser utilizado pelas crianças aos 4. É importante nessa fase a correção da pega do lápis, caso necessário. Lápis triangulares e adaptadores podem ajudar bastante nessa tarefa.
Materiais:

Esse material é continuação da apostila Vogais e tem por objetivo introduzir a criança aos sons das consoantes de maneira consistente, através de exercícios, poesias, cantigas e parlendas selecionadas especialmente para cada letra.
Disponível nos dois formatos:
PDF: https://familia-de-trigo.myshopify.com/collections/4-anos/products/no-mundo-das-consoantes
IMPRESSO: https://familia-de-trigo.myshopify.com/collections/4-anos/products/no-mundo-das-consoantes-impresso

- Desenvolver familiaridade com as hastes e apropriar-se de suas características invariáveis de tamanho e cor;
- Desenvolver conceitos de maior, menor e equivalente;
- Formar trens, sequências e combinações entre as hastes;
- Formar escadas e perceber a existência de uma ordem de tamanho entre as hastes;
- Desenvolver o conceito de paridade de comprimentos.
Disponível nos dois formatos:
PDF: https://familia-de-trigo.myshopify.com/collections/4-anos/products/construindo-a-matematica-vl-1-pre-numero
IMPRESSO: https://familia-de-trigo.myshopify.com/collections/4-anos/products/construindo-a-matematica-volume-1-impresso
PDF: https://familia-de-trigo.myshopify.com/collections/4-anos/products/construindo-a-matematica-vl-1-pre-numero
IMPRESSO: https://familia-de-trigo.myshopify.com/collections/4-anos/products/construindo-a-matematica-volume-1-impresso

Treino da memória operacional através de exercícios divididos em 4 níveis de dificuldade.
Disponível nos dois formatos:
PDF: https://familia-de-trigo.myshopify.com/collections/4-anos/products/memoria-de-curto-prazo-serie-habilidades
IMPRESSO: https://familia-de-trigo.myshopify.com/collections/4-anos/products/memoria-de-curto-prazo-impresso
PDF: https://familia-de-trigo.myshopify.com/collections/4-anos/products/memoria-de-curto-prazo-serie-habilidades
IMPRESSO: https://familia-de-trigo.myshopify.com/collections/4-anos/products/memoria-de-curto-prazo-impresso

Nesse material serão apresentadas 10 lindas obras de arte, de 5 pintores diferentes. As observe com carinho e atenção. Haverá exercícios que ajudarão nesse processo de treino do olhar.
Disponível nos dois formatos:
PDF: https://familia-de-trigo.myshopify.com/collections/4-anos/products/no-mundo-da-arte-natureza-obras-1-a-10
IMPRESSO: https://familia-de-trigo.myshopify.com/collections/4-anos/products/no-mundo-da-arte
PDF: https://familia-de-trigo.myshopify.com/collections/4-anos/products/no-mundo-da-arte-natureza-obras-1-a-10
IMPRESSO: https://familia-de-trigo.myshopify.com/collections/4-anos/products/no-mundo-da-arte

Disponível nos dois formatos:
PDF: https://familia-de-trigo.myshopify.com/collections/4-anos/products/pequenos-astronautas
IMPRESSO: https://familia-de-trigo.myshopify.com/collections/4-anos/products/pequenos-astronautas-impresso
PDF: https://familia-de-trigo.myshopify.com/collections/4-anos/products/pequenos-astronautas
IMPRESSO: https://familia-de-trigo.myshopify.com/collections/4-anos/products/pequenos-astronautas-impresso

Flash cards desenvolvidos para auxiliar a memorização do poema Regras de comportamento.
PDF: https://familia-de-trigo.myshopify.com/collections/material-gratuito/products/flash-cards-para-memorizacao-regras-de-comportamento
Revisada a consciência fonológica, revisaremos e aprofundaremos nas vogais, agora treinando os ouvidos e mentes para as vogais no contexto total da palavra (inicial, final e compondo as sílabas). Veremos também dos acentos, aprofundando em vogais orais abertas e fechadas.
Indo além, revisaremos as consoantes agora com sua junção às vogais para a leitura, além das variações sonoras, quando há. A sequência se dá pelo estudos das sílabas complexas.
+ 5 ANOS
Trabalhamos até então a consciência fonológica e os fonemas das vogais e consoantes e pode ser que sua criança já esteja lendo palavras, frases ou livros de sílabas simples. Se não estiver, não se preocupe, o trabalho de alfabetização começa agora! Iniciamos revisando os pontos fundamentas ida consciência fonológica (frase, palavra, sílaba, rima e aliteração). Se a criança já domina os assuntos, será uma revisão. Se ainda houver brechas ou chegou nessa fase em ter estudado esses conceitos, será a oportunidade de acertar os ponteiros.Revisada a consciência fonológica, revisaremos e aprofundaremos nas vogais, agora treinando os ouvidos e mentes para as vogais no contexto total da palavra (inicial, final e compondo as sílabas). Veremos também dos acentos, aprofundando em vogais orais abertas e fechadas.
Indo além, revisaremos as consoantes agora com sua junção às vogais para a leitura, além das variações sonoras, quando há. A sequência se dá pelo estudos das sílabas complexas.
Na matemática teremos 2 caminhos (que eu costumo trilhar paralelamente). O Construindo a matemática 2 dá continuidade em introduzindo a soma e subtração com as hastes da escala Cuisenaire e o Alegria da matemática trará uma revisão dos algarismos básicos e os guiará através de conceitos matemáticos fundamentais (como ordem numérica, formas geométricas, padrões, medidas e tamanhos, peso, capacidade, comparações...), explorando a matemática no campo concreto, pictórico e abstrato, seguindo até números até 100, adição subtração, soma, tempo e dinheiro.
A memorização de poemas se torna mais intensa assim como os treinos de caligrafia (lembre-se que a leitura precede a escrita). Outros temas podem ser acrescentados ao planejamento. Deixo abaixo material para a semana da pátria, abordando 5 momentos da história do Brasil e um pouco desenho, escrita e geografia com a ficha "Aprendendo com frutas e vegetais".
Materiais:

Por esse material damos início ao processo de alfabetização pelo método fônico. A consciência fonológica trata-se da habilidade de manipularmos a língua. Ela abrange o reconhecimento de frases, palavras, sílabas, aliterações e rimas.
Esses temas serão explorados durante todo o processo nos outros volumes da série, mas é fundamental que seja objeto de estudo inicial como pré-requisito para uma alfabetização bem sucedida. O objetivo desse material é levar a criança à consciência das características formais da linguagem e que sua estrutura pode ser segmentada.
Disponível nos dois formatos:
PDF: https://familia-de-trigo.myshopify.com/collections/5-anos/products/no-mundo-da-alfabetizacao-vl-1-consciencia-fonologica
IMPRESSO: https://familia-de-trigo.myshopify.com/collections/5-anos/products/no-mundo-da-alfabetizacao-volume-1-consciencia-fonologica
PDF: https://familia-de-trigo.myshopify.com/collections/5-anos/products/no-mundo-da-alfabetizacao-vl-1-consciencia-fonologica
IMPRESSO: https://familia-de-trigo.myshopify.com/collections/5-anos/products/no-mundo-da-alfabetizacao-volume-1-consciencia-fonologica

Por esse material damos prosseguimento ao processo de alfabetização pelo método fônico. As vogais são o centro de toda a informação oral em nosso idioma e é o primeiro passo para leitura. Nesse material a criança será levada através de exercícios ao domínio de manipulação das vogais orais abertas e fechadas.
Disponível nos dois formatos:
PDF: https://familia-de-trigo.myshopify.com/collections/5-anos/products/no-mundo-da-alfabetizacao-volume-2-manipulacao-das-vogais-orais-abertas-e-fechadas
IMPRESSO: https://familia-de-trigo.myshopify.com/collections/5-anos/products/no-mundo-da-alfabetizacao-volume-2-manipulacao-das-vogais-orais-abertas-e-fechadas-impresso
PDF: https://familia-de-trigo.myshopify.com/collections/5-anos/products/no-mundo-da-alfabetizacao-volume-2-manipulacao-das-vogais-orais-abertas-e-fechadas
IMPRESSO: https://familia-de-trigo.myshopify.com/collections/5-anos/products/no-mundo-da-alfabetizacao-volume-2-manipulacao-das-vogais-orais-abertas-e-fechadas-impresso
NO MUNDO DA ALFABETIZAÇÃO - VOLUME 3
---- EM BREVE ----

Baseada em resolução de problemas, observaremos nesse início um enfoque concreto-pictórico-abstrato na abordagem do ensino, que consiste em apresentar situações matemáticas utilizando materiais concretos, passando para representação pictórica e culminando no abstrato, a saber, a representação numérica.
Para sucesso na aplicação dessa abordagem, a apostila acompanha um guia de aplicação (em formato digital) para pais / professor, que direciona as etapas de atividades. O guia de aplicação está disponível na sua área de material complementar.
Disponível nos dois formatos:
PDF: https://familia-de-trigo.myshopify.com/collections/5-anos/products/alegria-da-matematica-metodo-singapura-pre-a-pdf
IMPRESSO: https://familia-de-trigo.myshopify.com/collections/5-anos/products/alegria-da-matematica-metodo-singapura-pre-a-impresso
PDF: https://familia-de-trigo.myshopify.com/collections/5-anos/products/alegria-da-matematica-metodo-singapura-pre-a-pdf
IMPRESSO: https://familia-de-trigo.myshopify.com/collections/5-anos/products/alegria-da-matematica-metodo-singapura-pre-a-impresso
ALEGRIA DA MATEMÁTICA - PRÉ-B
---- EM BREVE ----

- Introduzir símbolos e conceitos da adição e subtração;
- Relacionar as hastes através de padrões e equações por meio de escadas;
- Trabalhar equivalências e equações.
Disponível nos dois formatos:
PDF: https://familia-de-trigo.myshopify.com/collections/5-anos/products/construindo-a-matematica-2
IMPRESSO: https://familia-de-trigo.myshopify.com/collections/5-anos/products/construindo-a-matematica-2-estudo-literal-caderno-de-exercicios-1-impresso
IMPRESSO: https://familia-de-trigo.myshopify.com/collections/5-anos/products/construindo-a-matematica-2-estudo-literal-caderno-de-exercicios-1-impresso

Esse material foi pensado para a criança que está iniciando seu contato com a escrita, ou precisa de aprimoramento. Dividido em 5 cadernos, os exercícios abordam grafismo com traçados e exercícios viso motores, as letras do alfabeto em formato bastão e cursivo, bem como os numerais de 0 a 100.
Disponível nos dois formatos:
PDF: https://familia-de-trigo.myshopify.com/collections/5-anos/products/grafismo-caligrafia
IMPRESSO: https://familia-de-trigo.myshopify.com/search?q=grafismo+impresso
IMPRESSO: https://familia-de-trigo.myshopify.com/search?q=grafismo+impresso

Trabalhar pontos da história do Brasil através de narrativas e atividades dinâmicas de interpretação.
Temas trabalhados:
- Pindorama (O Brasil antes da descoberta)
- Vera Cruz (O descobrimento e primeiro nome do Brasil)
- As primeiras cidades (Como eram edificadas e quais foram)
- Na colina do Ipiranga (independência do Brasil).
Disponível nos dois formatos:

Vamos aproveitar o momento de degustação dessa delícias e aprofundarmos o conhecimento?
Escrita, desenho, geografia, matemática... quantos assuntos podemos abordar em um momento tão simples como esse?
PDF: https://familia-de-trigo.myshopify.com/collections/5-anos/products/aprendendo-com-frutas-e-vegetais

Que dia é hoje? Quanto tempo falta até o passeio? Quando é meu aniversário?
Esse material tem o objetivo de apresentar à criança a passagem do tempo.
Nos meses, assinale cada dia e marque datas importantes como aniversários e passeios.
Acompanha uma tabela para identificação do dia de hoje, ontem e amanhã, bem como os dias da semana.
Espero que essa postagem tenha sido uma maneira de esclarecer esse processo tão importante que é a educação infantil.
Temos outras dúvidas que rodeiam esses assuntos que já foram respondidas, ou, se você procura se aprofundar em algum assunto, dê uma olhadinha na página de temas e perguntas mais frequentes CLICANDO AQUI.
Respondendo uma dúvida que recebo com bastante frequência de pais que estão no processo de alfabetização: "Como apresentar a variação do som da letra e sílabas complexas?"
Bate papo que fizemos a respeito de dúvidas frequentes a respeito do ensino domiciliar.
Deixo abaixo do vídeo link parta outras postagens que tratam do assunto.
Outros links que podem ajudar:
PARTE 1
PARTE 2
Existe uma forte tentação de se apaixonar com o CONCEITO de uma família perfeita, ao invés de amar a família como ela é. De abraçar a IDÉIA de filhos lindos e obedientes, ao invés de abraçar os filhos como realmente são. De enxergar sua esposa pelas lentes de “como você queria que ela fosse” e não pela lente “de como ela é”.
Uma terrível tentação de viver em um mundo paralelo, uma família paralela, aonde tudo é belo e cheiroso. E a grande tragédia desse dualismo é o profundo descontentamento que brota no coração ao viver em uma realidade menos que o ideal. Descontentamento esse que vira rancor, rancor que vira raiva, raiva que vira indiferença. E indiferença que vira desistência.
Vivemos em um mundo de imagens. De efeitos. Como nos stories do Instagram, temos mil maneiras de fazer nossa realidade PARECER mais plena do que ela é. Somos tentados a gastar nossos esforços — não edificando nosso lar — mas construindo uma imagem de "família margarina” que esconde nosso lar.
E não podemos sucumbir a essa tentação. Seu chamado é lidar com as coisas COMO ELAS SÃO. É ama-las AONDE elas se encontrem. É abraçar, encorajar, ajudar, ensinar de acordo com a realidade de hoje, e não de acordo com o grande ideal de amanhã.
Temos como exemplo Jesus, o Filho de Deus. Ele veio na nossa realidade, andou entre nós, sofreu a nossa morte. Ele tem um plano, claro. Ele sabe aonde deseja nos levar. “Vou preparar-vos lugar...para que onde eu estiver estejais vós também.” Mas acontece que ele não nos amará somente quando chegamos LÁ; ele nos ama aqui. Agora. Nessa bagunça que chamamos de hoje.
Jesus ama quem somos, e não meramente quem seremos. Ele lida com as nossas feridas, fraquezas, frustrações, ao invés de fugir delas.
Ele aplica seu amor, sua graça, sua bondade. Não somos cobertos por um efeito visual; somos cobertos por tudo que Ele é.
— Daniel Gardner
Uma live para mães de crianças mais velhas.
Tentativa de esclarecer e traçar em 1 hora um caminho para ajudar seu filho a se alfabetizar. Espero que seja uma ajuda!
Link com os recursos que cito na live: Pré-alfabetização e Alfabetização - Qual o Passo-a-passo no Uso dos Materiais?
Diz o dicionário que legado é aquilo “que é passado para às gerações que o seguem”.
Diz aí pai, qual é seu legado? Qual seu presente para as futuras gerações?
Quando seu navio chegar no porto seguro, e não mais navegar pelos caminhos do mar, quais ondas ainda rodearão o mundo?
Quando sua voz se silenciar, quais frases suas serão repetidas, quando, com carinho. lembrem: “Como dizia meu pai...” ou “Como dizia um amigo meu...”?
Com facilidade pensamos que legado se resume no dinheiro que poupamos, ou nas empresas que construímos, ou nas histórias que escrevemos.
E, de fato, a herança que deixamos faz parte do legado. Mas os bens que acumulamos podem se perder na próxima crise que surpreender nossos filhos e netos.
Penso naquele legado que é cravado nas memórias. O legado que não se perde na bolsa de valores.
O legado de um homem que ouvia seu filho, beijava sua esposa antes de pegar o ônibus para mais um dia naquele emprego nada emocionante. O legado de um homem que, com paciência, tentava corrigir os erros de gerações passadas. O homem que perdoa, que ri, que sabe celebrar as conquistas dos seus amigos e também dar seu ombro para quem chorar.
O homem que, no final do dia, confia sua vida nas mãos do seu Criador. E vive como se estivesse na Sua presença.
Seu legado está na maneira que consola seus filhos, está no seu jeito de encarar as lutas do trabalho, está na maneira que abaixa a cabeça para pedir fé.
Seu legado está nos seus sonhos: tanto aqueles que tenha alcançado como também aqueles que abandonou pelo caminho, para servir um bem maior.
Pai, seu legado é você, hoje. É como você vive com aquilo que foi confiado nas suas mãos.
Seus valores impactarão futuras gerações. Seus amores formarão futuros amores. Sua vida é uma aula, e seus filhos seus melhores alunos. Qual lição ficará gravada nas profundezas de seus corações?
Qual seu legado?
Gordon Neufeld, PhD é psicólogo, especialista no relacionamento entre pais e filhos, palestrante e autor do livro Pais Ocupados, Filhos Distantes.
TRANSCRIÇÃO
Crianças são melhor socializadas no creche ou jardim de infância tempo integral? (Dr. Gordon Neufeld)
Absolutamente não.
O tipo de socialização que ocorre é confundido com ser mais social. Crianças que estão no jardim de infância em tempo integral se tornem mais sociais? Sim, de fato. Eles se tornem mais sociais mas por todos os motivos errados. Eles perdem sua timidez, e vemos no apego que a timidez é importante para proteger seus vínculos atuais. Então, quando perdem sua timidez com seus pares, acabam sendo mais tímidos com adultos. Isso não é bom.
Também desenvolvem mais apego com seus pares. E assim procurem contato e aproximação com seus pares. Podemos imaginar que isso seja Desenvolvimento Social quando, na verdade, o custo é altíssimo. Quando crianças giram em torno dos seus pares, deixam de "orbitar" ao redor dos adultos que são responsáveis por eles, o que é absolutamente essencial para desenvolvimento saudável.
Em terceiro lugar, crianças tendem a perder sua ansiedade de separação. Talvez pensamos, "Que bom, estão lidando melhor com a separação." Mas só estão perdendo sua ansiedade de separação por criar mais vínculos com seus pares do que com seus adultos. Isso não é um bom sinal.
E há uma 4ª questão: quando crianças estão em situação de estresse, estudos apontam que quando você está distante do seus vínculos, os níveis de cortisol explodem. Em uma situação de estresse, seu cérebro prepara você para um contexto dolorido. Quando uma criança fala menos a respeito dos seus sentimentos feridos, ou chora menos, imaginamos que a criança está sendo mais resilientes. São falsos indicadores da socialização, e é isso que interpretamos errado.
Quando estudos não considera as necessidades de desenvolvimento das crianças, e poucos estudos leva isso em conta, eles acabam errando nesses pontos. Mas é preciso entender crianças. Um pai com intuição vai perceber que algo é errado com isso.
FONTE: Are children better socialized in daycare? (Dr. Gordon Neufeld)
TEXTO ORIGINAL
Absolutely not.
The kind of socialization that occurs is confused with the construct of socializing, becoming more social. Do children become more social when they are sent to full day kindergarten? Yes, in fact they do. They do become more social, but this is for all the wrong reasons. They lose their shyness, and we find in attachment that shyness is important to be able to protect existing attachments and so when they lose their shyness with peers, they become more shy around adults. This is not a good thing.
They also they also tend to become peer attached. And when they do so they pursue contact and closeness with with their peers. We think this is Social Development when in actual fact, it is coming at a great cost. Because when children orbit around their peers, they're pulled out of orbit around the adults that are responsible for them. And that is absolutely essential for healthy development.
And thirdly, children tend to lose their separation anxiety. So we think, "Oh my goodness, they're dealing much better." But they're only losing their separation anxiety because they're more attached to their peers than their adults. This is not a good sign.
And there's a fourth thing here is that when when children are in a position of stress, and the research shows that when you're outside of your attachments, that cortisol levels go sky high, and you're in a position of stress is that the brain equips us for a wounding environment. When it does a child talks less about his hurt feelings, cries less, and we think that children are becoming more resilient. And these are false indicators, are actually false indicators of socialization, and that's what we misinterpret.
And so the research that is not informed by the developmental needs of children, and very little research is, get these markers wrong. But you need to understand children. If you have an intuitive parent they know something is wrong with this.
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Citações retiradas da matéria Questão de Método, publicada na Revista Educação, Edição 108 — Agosto 2001
SOBRE O DEBATE
"Até então considerado o que havia de mais moderno e eficaz entre as teorias de ensino, o construtivismo passou a ser alvo mais frequente de ataques:
Mesmo os seus mais fiéis adeptos reconhecem que seu emprego na educação básica brasileira vem sendo, no mínimo, distorcido. O conceito preconiza que é preciso levar em consideração a bagagem cultural adquirida pela criança antes de ingressar na escola. A técnica consiste em apresentar o mundo letrado ao aluno diretamente por meio do texto, mesmo antes que ele seja capaz de decodificar cada palavra.
Pois é exatamente aí que se encontra a raiz do problema brasileiro:
Os que pregam a concepção construtivista muitas vezes ignoram que esses estudantes-mirins trazem de casa uma bagagem bem mais vazia do que se esperava. Eles herdam dos pais uma história de defasagem educacional.
"É a mesma coisa que pegar um texto em alemão, entregar a alguém que não conhece a língua e pedir para ler. Ou pegar uma partitura de Chopin e dar para um iniciante em música", comenta o professor Fernando Capovilla. coordenador do Laboratório de Neuropsicolingüística Cognitiva Experimental (Lance), do Instituto de Psicologia da USP.
Capovilla afirma que o construtivismo condena as crianças de classes menos favorecidas ao fracasso escolar. Além de questionar a validade da concepção usada no Brasil, ele é um dos mais ferrenhos defensores do emprego do método fônico. Taxado de antiquado por educadores ligados ao Ministério da Educação, o método prevê o básico: ensinar às crianças a correspondência entre sons (fonemas) e letras (grafemas).
Para Telma Weisz, supervisora do programa de alfabetização do MEC, o método fônico sempre teve defensores e sempre terá:
"Mas o mundo mudou e ele continuou como era na década de 20. Sempre haverá gente com uma visão mais tecnicista do ensino e para estas o método fônico é mais adequado".
SOBRE A PESQUISA
"Nos Estados Unidos, [...] o National Institute of Child Health and Human Development (Instituto Nacional de Saúde da Infância e Desenvolvimento Humano) fez, entre 1997 e 1999, a pedido do Congresso norte-americano, o mais completo levantamento já produzido naquele país sobre métodos de alfabetização. Batizado de National Reading Panel (Painel Nacional de Leitura), a pesquisa tinha como objetivo descobrir se a abordagem fônica era realmente eficaz. Para executar o trabalho, foi formada uma comissão composta por pesquisadores, representantes de escolas, professores e pais.
Numa primeira etapa, o grupo identificou cerca de cem mil estudos sobre alfabetização realizados no país desde 1966 e selecionou os mais relevantes. Foram realizadas diversas audiências públicas, nas quais o tema foi amplamente debatido. A partir desse levantamento, a comissão elaborou um relatório, apresentado ao Congresso em fevereiro de 1999. A conclusão da pesquisa foi de que as crianças alfabetizadas por meio de métodos fônicos desenvolvem melhor a compreensão e interpretação de textos, além de melhorar a expressão oral.
"As descobertas mostraram que ensinar as crianças a manipular fonemas foi altamente efetivo sob uma variedade de condições de ensino e uma variedade de alfabetizandos de diferentes séries e idades", atesta o estudo. Os participantes do painel destacam que o treinamento em consciência fonética não constitui um programa completo de leitura. "No entanto, ele dá à criança conhecimento essencial sobre o sistema alfabético. É um componente necessário a um completo e integrado programa de leitura", afirma o relatório.
Outras entidades, como a International Reading Association (Associação Internacional de Leitura), dos Estados Unidos, também defendem a utilização do método fônico. Segundo dados da instituição, 98% das escolas norte-americanas utilizam o sistema em seus programas de alfabetização. "O ensino de fonética, que foca a relação entre sons e símbolos, é um importante aspecto no começo da alfabetização. Porém, uma instrução fônica efetiva deve estar encravada num contexto de leitura e linguagem", defende a associação."
SOBRE A ESCOLA EM MARÍLIA
"Localizada na periferia do município de Marília (SP), a Escola Municipal Fundamental Professor Nelson Gabaldi era um retrato do fracasso do ensino público. Há dois anos, de uma turma de quarenta alunos matriculados na quarta série, dez não sabiam ler e escrever. Na primeira série, a situação era ainda pior: metade dos alunos terminava o ano sem estar alfabetizada. "Aqui nós não aplicamos o construtivismo de jeito nenhum. O sistema dá certo para aluno rico, não para as nossas crianças, que não têm um livro sequer em casa", diz a diretora Ilza Seabra.
A escola, com 650 alunos, passou a empregar o método fônico e, segundo a direção e os professores, está conseguindo alfabetizar os alunos. "A Secretaria de Educação adota a linha construtivista, mas nos deu uma espécie de liberdade vigiada para mudar de tática", explica Ilza.
Para corrigir as deficiências dos alunos, foi preciso realfabetizá-los. "Pegamos os estudantes de todas as séries que não sabiam ler e recomeçamos do zero com o método fônico", afirma a diretora. A professora Pedra Bertazzi de Camargo, da quarta série, diz que acompanhou na escola crianças alfabetizadas pelo construtivismo e pelo método fônico e notou que a diferença é grande em favor das últimas. Hoje, apenas dois alunos entre quarenta não sabem ler e escrever adequadamente, média cinco vezes menor do que há dois anos. "Com crianças carentes, sem estrutura, não dá para aplicar o construtivismo", comenta.
A professora Ana Cláudia de Souza, da primeira série, vai mais longe: "No meu primeiro ano aqui na escola, eu trabalhei na concepção construtivista, na qual eu até acreditava na época. Mas, depois que passei a usar o método fônico e vi os resultados, percebi o mal que tinha feito com meus primeiros alunos.""
É um dos receios mais comuns entre as mães quanto ao homeschooling: “Não sei se consigo ensinar meus filhos...”⠀
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É aquela inquietação que sussurra: “Só devia ensinar quem nasceu para isso, quem tem um dom mágico e misterioso para isso.” Em outras palavras: outros podem. Eu não posso. Não nasci para isso. ⠀
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Mas pense: você nasceu sabendo pagar boletos? Sabendo assinar contrato de aluguel? Sabendo o que é casamento, família e responsabilidades?⠀
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Você nasceu sabendo o que é fazer orçamento? Trocar fraldas? Fazer decisões difíceis e arcar com as consequências? ⠀
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Você não nasceu sabendo. Mas nasceu com disposição. Nasceu com a inocência de quem via o mundo como uma aventura a ser explorada. Nasceu querendo saber mais. Querendo experimentar, testar, aprender.⠀
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Seus filhos, hoje, estão nessa mesma fase. Estão com fome de saber. Querem crescer em todas as direções possíveis.⠀
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E seu papel, mãe querida e pai querido, é guia-los. Você não nasceu sabendo como fazer isso, mas você nasceu com a capacidade de aprender. De pesquisar. Indagar. Desenvolver. De comprar livros e enche-los com anotações. ⠀
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Eles estão crescendo como filhos, e nós como pais. É educação domiciliar para a família toda. ⠀
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Não nascemos prontos; nascemos dispostos. Com vontade. Com alegria. Com olhos que brilham.
Mas em algum momento a gente se perde. Perdemos o costume de vasculhar, procurar, encontrar. E criamos a expectativa que o conhecimento venha a nós já mastigado, desenhado, definido. Perdemos o ânimo de buscar o aprendizado, querendo que ele venha prontinho até nós.⠀
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Perdemos a alegria de aprender. E com isso perdemos a confiança de ensinar.⠀
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Esquecemos que os melhores professores são aqueles que aprendem, sempre. Que se atualizam. Que são apaixonados por saber mais. ⠀
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Mãe querida, se você sente receio em participar no aprendizado dos seus filhos de forma mais intencional, fica um incentivo: quem ama aprender, poderá ensinar. ⠀
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Seus melhores anos de aprendizado estão para frente, e não para trás. Mergulhe nos livros, faça suas pesquisas e anotações, descubra bons cursos, e compartilhe suas experiências. ⠀
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Ame aprender. E seus filhos farão o mesmo.
~ Família de Trigo
Olá!
Se você procurou por essa postagem, deve estar se perguntando "como começo o processo de alfabetização do meu filho?" Ou se trabalha com escola, "como melhorar o desempenho das crianças no processo de leitura?"
Sou formada em pedagogia e no ensino superior estudamos, por assim dizer, métodos de alfabetização. Infelizmente, a formação do professor deixa muito a desejar e passa longe de pesquisa sobre os impactos dos métodos e o que se sabe sobre eles. Apesar de passarmos meses tentando decifrar o tal do construtivismo, é o método fônico que tem comprovada superioridade sobre os demais. Basta uma procura pela internet e você achará bastante material a esse respeito. Entretanto, a quantidade de materiais disponíveis embasados no fônico é baixíssima e o número de escolas que utilizam desse método para alfabetizar é a minoria, infelizmente.
No método fônico, o aluno aprende a relacionar cada letra ao seu som. Esse primeiro passo, denominamos de pré-alfabetização e se inicia por volta dos 3 anos, passando primeiro pelas vogais e avançando pelas consoantes. Na sequência, a alfabetização é feita mediante a junção dos sons para a leitura das palavras. A consciência fonológica, que tratará a manipulação dos elementos de frase, palavra, sílaba, rima e aliteração é fator importante nessa etapa.
Baseada em estudos do método, desenvolvi uma série de materiais para pré-alfabetização e alfabetização, sendo três apostilas: "No Mundo das Vogais", "No Mundo das Consoantes" e "No Mundo da Alfabetização (volume 1 & volume 2)". Os materiais foram desenvolvidos para que qualquer mãe acompanhe seu filho(s) na pré-alfabetização e alfabetização. Inclusive, desenvolvi os materiais justamente para alfabetizar meus dois filhos.
Deixo abaixo o vídeo de uma live realizada no instagram @familiadetrigo sobre a abordagem e ordem dos materiais.
Lista dos materiais citados na live:
---> RECOMENDO que assistam aos vídeos que estão disponíveis na descrição dos meus materiais
Pré-alfabetização
Alfabetização
Livros
Vídeos de dos sons das letras
Sobre Consciência fonológica
Deixo abaixo um estudo muito interessante feito em 2015 na Universidade de Stanford sobre a eficácia do método fônico considerando abordagem neurocientífica.
Novo estudo comprova eficácia de método fônico na alfabetização
Segundo os exames, a resposta cerebral mais rápida para as palavras recém aprendidas foi influenciada pela técnica de ensino.
Por: Instituto Alfa e BetoUm estudo lançado no mês passado pela Universidade Stanford (EUA), uma das instituições mais renomadas do mundo, comprova a vantagem do método fônico de alfabetização sobre outras técnicas de ensino. O estudo, de co-autoria de Bruce McCandliss, professor da de Pós-Graduação Escola de Educação e do Instituto de Neurociência de Stanford, fornece algumas das primeiras evidências de que uma estratégia de ensino específico para a leitura tem impacto direto no cérebro.
Segundo a pesquisa, leitores que aprendem as relações entre letra e som por meio do método fônico de ensino têm melhor avanço na leitura do que quando tentam aprender a identificar palavras inteiras.
Isso significa, por exemplo, que ensinar o som das letras que formam a palavra GATO produz mais conexões cerebrais do que quando as crianças são instruídas a memorizar essa palavra. “A pesquisa é emocionante porque utiliza a neurociência cognitiva e a conecta a questões com significado profundo para a história da pesquisa em educação”, disse McCandliss em entrevista ao site de notícias de Stanford. A pesquisa contou também com a coordenação de Yuliya Yoncheva, da Universidade de Nova York, e Jessica Wise, estudante de pós-graduação da Universidade do Texas, em Austin, ambas nos Estados Unidos.
Publicado na revista Brain and Language, o estudo partiu de uma nova linguagem escrita e buscou ensiná-la a um grupo de 16 adultos, sendo que uma parte foi ensinada a partir de um método de instrução fônico e a outra parte com um método de associação de palavras inteiras. Depois de aprender várias palavras sob ambas as abordagens, as palavras recém aprendidas foram apresentadas em um teste de leitura, enquanto as ondas cerebrais foram monitoradas.
Segundo os exames, a resposta cerebral mais rápida para as palavras recém aprendidas foi influenciada pela técnica de ensino. Aquelas palavras que foram aprendidas pelo método fônico induziram a atividade neural do lado esquerdo do cérebro, que engloba as regiões visuais e de linguagem. Em contraste, palavras aprendidas através de associação da palavra inteira mostraram atividade de processamento no hemisfério direito. McCandliss observou que o forte engajamento hemisfério esquerdo durante o reconhecimento de palavras é uma característica marcante de leitores qualificados. Segundo o pesquisador, os resultados reforçam a ideia de que a forma como um aluno concentra sua atenção durante a aprendizagem tem impacto profundo sobre o que é aprendido.
Não é a primeira vez que um estudo comprova a superioridade do método fônico em relação a outros métodos, especialmente com alunos que apresentam dificuldades de leitura. Em 1990, a pesquisadora americana Marilyn Adams publicou uma revisão da literatura disponível desde 1960 e constatou que esses estudos revelavam a importância da consciência fonológica e fonêmica como fatores associados a fatores fortes de predição do sucesso da alfabetização. Assim, Adams conclui que métodos fônicos, que usam a associação fonema-grafema, quando implementados de maneira sistemática e explicita, são mais eficazes do que os outros.
No ano 2000, a alfabetização também foi tema nos Estados Unidos do National Reading Report Painel. O levantamento partiu de uma análise de 100 mil outros estudos e se concentrou em uma amostra de 68 pesquisas relevantes, que incluíam milhares de crianças, e ofereceram a conclusão de que os métodos fônicos são mais eficazes do que os outros.
De modo geral, ficou comprovado que o método funciona melhor para os que têm mais dificuldade, ajudando a desenvolver competência de compreensão e aprendizagem da ortografia e é mais impactante para as crianças de nível econômico mais baixo. Ainda segundo esse levantamento, não basta apenas usar qualquer método fônico, o melhor é o fônico sintético, que apresenta as relações de fonema e grafema de forma sistemática e explícita.
Isso significa, por exemplo, que ensinar o som das letras que formam a palavra GATO produz mais conexões cerebrais do que quando as crianças são instruídas a memorizar essa palavra. “A pesquisa é emocionante porque utiliza a neurociência cognitiva e a conecta a questões com significado profundo para a história da pesquisa em educação”, disse McCandliss em entrevista ao site de notícias de Stanford. A pesquisa contou também com a coordenação de Yuliya Yoncheva, da Universidade de Nova York, e Jessica Wise, estudante de pós-graduação da Universidade do Texas, em Austin, ambas nos Estados Unidos.
Publicado na revista Brain and Language, o estudo partiu de uma nova linguagem escrita e buscou ensiná-la a um grupo de 16 adultos, sendo que uma parte foi ensinada a partir de um método de instrução fônico e a outra parte com um método de associação de palavras inteiras. Depois de aprender várias palavras sob ambas as abordagens, as palavras recém aprendidas foram apresentadas em um teste de leitura, enquanto as ondas cerebrais foram monitoradas.
Segundo os exames, a resposta cerebral mais rápida para as palavras recém aprendidas foi influenciada pela técnica de ensino. Aquelas palavras que foram aprendidas pelo método fônico induziram a atividade neural do lado esquerdo do cérebro, que engloba as regiões visuais e de linguagem. Em contraste, palavras aprendidas através de associação da palavra inteira mostraram atividade de processamento no hemisfério direito. McCandliss observou que o forte engajamento hemisfério esquerdo durante o reconhecimento de palavras é uma característica marcante de leitores qualificados. Segundo o pesquisador, os resultados reforçam a ideia de que a forma como um aluno concentra sua atenção durante a aprendizagem tem impacto profundo sobre o que é aprendido.
Não é a primeira vez que um estudo comprova a superioridade do método fônico em relação a outros métodos, especialmente com alunos que apresentam dificuldades de leitura. Em 1990, a pesquisadora americana Marilyn Adams publicou uma revisão da literatura disponível desde 1960 e constatou que esses estudos revelavam a importância da consciência fonológica e fonêmica como fatores associados a fatores fortes de predição do sucesso da alfabetização. Assim, Adams conclui que métodos fônicos, que usam a associação fonema-grafema, quando implementados de maneira sistemática e explicita, são mais eficazes do que os outros.
No ano 2000, a alfabetização também foi tema nos Estados Unidos do National Reading Report Painel. O levantamento partiu de uma análise de 100 mil outros estudos e se concentrou em uma amostra de 68 pesquisas relevantes, que incluíam milhares de crianças, e ofereceram a conclusão de que os métodos fônicos são mais eficazes do que os outros.
De modo geral, ficou comprovado que o método funciona melhor para os que têm mais dificuldade, ajudando a desenvolver competência de compreensão e aprendizagem da ortografia e é mais impactante para as crianças de nível econômico mais baixo. Ainda segundo esse levantamento, não basta apenas usar qualquer método fônico, o melhor é o fônico sintético, que apresenta as relações de fonema e grafema de forma sistemática e explícita.
Artigo original da pesquisa: https://news.stanford.edu/2015/05/28/reading-brain-phonics-052815/ de 28/05/2015.