Família de Trigo — Educação Domiciliar no dia a dia: maio 2016

11 a 14 anos

Geografia | Mapas, Bandeiras e Rosa dos Ventos

maio 26, 2016

0 a 3 anos

Conteúdos Programáticos - Kumon | Matemática

maio 17, 2016

Método individualizado

O aluno estuda conteúdos adequados à sua capacidade e evolui conforme o próprio ritmo.

Material didático autoinstrutivo

O material é elaborado para desenvolver a capacidade do aluno aprender por conta própria.

Aprendizado para todas as idades

O material aborda conteúdos desde pré-escolares até de nível universitário.

Benefícios

A metodologia diferenciada desenvolve o raciocínio lógico e estimula a concentração.

Meu marido fez uma visita ao Kumon aqui de São José dos Campos/SP e me trouxe o folheto com o conteúdo programático do curso de matemática. Divido abaixo com vocês que também têm interesse em saber qual a progressão dos conteúdos.

Se quiser conhecer um pouco mais sobre o método, visite o site http://www.kumon.com.br/aprender-matematica/

(Clique na imagem para ampliar)

(Programa disponível nas unidades Kumon)

ZI~ZII

Acostumar-se com a escrita enquanto se diverte traçando livremente
Traçar linhas curvas movimentando livremente o pulso e a ponta dos dedos

6A~5A

Contagem de figuras e bolinhas e leitura de números
Ler e recitar tabela de números até 50

4A~A B

Exercícios com números
Adição
Subtração

C D

Multiplicação
Divisão
Fração

E F

Adição e subtração de frações
Frações, decimais, combinação das 4 operações

Cálculos com números positivos e negativos
Valor das expressões algébricas
Expressões algébricas
Equações do 1º grau

Sistema de equações lineares com 2 incógnitas
Inequações
Funções e gráficos
Polinômios

Multiplicação de polinômios
Fatoração
Raiz quadrada
Equação do 2º grau
Gráficos de funções quadráticas
Teorema de Pitágoras

Desenvolvimento dos polinômios
Fatoração
Expressões racionais
Números irracionais
Equações quadráticas e números complexos
Discriminação / relação entre coeficiente e raiz
Teorema do fator

K~O

Estudo de funções diversas
Limites, derivadas e integrais
Funções trigonométricas
Progressões diversas
Aplicação de derivadas e integrais

0 a 3 anos

Conteúdos Programáticos - Método Tradicional | Maternal ao 5º ano

maio 17, 2016

11 a 14 anos

Indicação de Livro: Latinitas - Leitura de Textos em Língua Latina

maio 15, 2016

Ensino Bíblico

Deuteronômio 6.7 seria um mandamento divino para praticar o homeschooling?

maio 14, 2016

Penso que Deuteronômio 6.7 seja um dos versículos mais citados no movimento da educação domiciliar. E não é só de agora. Fui um homeschooler até encerrar o ensino médio aos dezoito anos, e o versículo foi citado diversas vezes nos materiais escolares. Hoje, nos fóruns e blogs, não é tarefa difícil encontrar alguma menção dele.

“...Estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; e as ensinarás a teus filhos e delas falarás sentado em casa e andando pelo caminho, ao deitar-te e ao levantar-te” (Dt 6.6,7).

Estaria Deus exigindo que os Israelitas praticassem a educação domiciliar?

1. O CONTEXTO

Uma primeira dica surge ao observarmos o contexto dos versículos 6 e 7. Antes de entrar na terra prometida, os Israelitas são relembrados acerca da verdadeira teologia. Perceba nos versículos 4 e 5:

“Ouve, Israel, o SENHOR, nosso Deus, é o único SENHOR. Amarás, pois, o SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força.”

Deus libertou, guiou e protegeu seu povo, e por isso, busca lembrá-los que Ele somente deverá ser temido e obedecido em todas as gerações (veja o versículo 1 e 2). Por isso, nos famosos versículos 6 e 7, é explicito que a responsabilidade de ensinar os filhos a ouvir, temer e obedecer ao único Deus verdadeiro cabe aos pais. As “palavras” que deverão ser ensinadas aos filhos não são, em primeira instância, palavras acadêmicas referentes a como ler, escrever ou fazer cálculos matemáticos; antes, são as palavras que Deus tem dito acerca de Si mesmo.

Ou seja: ainda que os pais Israelitas tenham todos os recursos para ensinar seus filhos a matemática, gramática e história, se não forem fiéis no ensino teológico, estariam em desobediência ao mandamento contido em Dt 6.6,7.

Fazendo uma aplicação rápida aos nosso dias, considere o quanto é comum pensarmos que terceiros, como pastores, professores de EBD e aulas infantis, são os responsáveis pela educação teológica dos nossos filhos. Como se bastasse 30 – 90 minutos de ensino nos domingos, 4x ao mês, para firmar nossos filhos na fé cristã.

2. O MÉTODO

Uma segunda dica surge do método descrito nos versículos 6 e 7. A menção de um ensino que é feito “sentado em casa” pode parecer bastante parecido com alguns métodos atuais de educação domiciliar. Entretanto, o ensino descrito nestes versículos refere-se àquele discipulado teológico que ocorre durante as atividades normais do dia-a-dia, incluindo aquelas atividades tão banais como “andando pelo caminho”, deitando-se no final do dia, e levantando no seu início. Ou seja: a comunicação da fé cristã não foi reservada a um horário exclusivo, e sim expressada ao longo de todos seus dias.

Vale ressaltar que este mesmo princípio é ecoado em Efésios 6.4:

“Vós, pais, não provoqueis a ira dos vossos filhos, mas criai-os na disciplina e instrução do Senhor.”

3. OS COSTUMES

Uma última dica pode ser observada nos costumes das famílias judaicas. No seu livro, Retratos da Vida Social Judaica nos Dias de Cristo (Sketches of Jewish Social Life in the Days of Christ), o autor Alfred Edersheim descreve a educação dos filhos. Educados no lar entre os 3 aos 5 anos, os filhos (particularmente os meninos), com 6 ou 7 anos, seriam enviados a sinagoga aonde, em um contexto de sala de aula, seriam instruídos com outros meninos da comunidade. Visto desta forma, o ensino formal não era tido como exclusividade dos pais.

Perante isso, podemos afirmar que a educação domiciliar mencionada em Dt 6.6,7 é um ensino teológico que tem sua expressão primordial no exemplo diário dos pais.

Claro, há implicações secundárias deste princípio que podem levar os pais a preferirem um método de ensino sobre o outro. Afinal, qualquer forma de ensino formal – seja educação domiciliar, seja escola pública, seja por meio de tutores – que enfraqueça ou até milite contra a verdadeira teologia, deverá ser suplementada, ou substituída, dependendo da circunstâncias. Mas é um equívoco afirmar, com base em textos do Antigo Testamento como Dt 6.6,7, que educação domiciliar é a única forma abençoada por Deus para se ensinar os filhos a ler, escrever e fazer cálculos.

Homeschooling

Palestra explicativa sobre a situação jurídica da educação domiciliar no Brasil

maio 12, 2016

4 a 6 anos

Osmo - Jogo educativo e interativo para Ipad

maio 11, 2016

11 a 14 anos

Projeto de Ciências: Fotografia - Construindo Uma Câmera Pinhole

maio 10, 2016

0 a 3 anos

Entendendo bem Matemática: Materiais Manipuláveis

maio 03, 2016

“Nada deve ser dado à criança, no campo da matemática, sem primeiro apresentar-se a ela uma situação concreta que a leve a agir, a pensar, a experimentar, a descobrir, e daí, a mergulhar na abstração.” Maria Montessori

Todos sabemos bem como a matemática causa calafrios em muita gente. Se você mesmo não sente, estou certa de que poderá citar facilmente nomes de pessoas que tem grandes dificuldades com a matéria.

Grande parte dessa dificuldade deve-se à dificuldade de estabelecer o o pensamento lógico apenas conceitualmente. Sabemos que a compreensão concreta de conceitos básicos da matemática são o ponta pé inicial para que a criança não apresente dificuldade no raciocínio lógico. E para que essa compreensão aconteça,é importante o uso de materiais manipulativos no ensino.

Veja o vídeo abaixo para entender um pouco melhor a função do material manipulativo no ensino da matemática:

Dentre os diversos materiais manipulativos conhecidos, hoje queremos recomendar um em especial...

Você conhece a Escala Cuisenaire?

A Escala Cuisenaire é uma ferramenta para ensinar matemática já bastante conhecida em boa parte do mundo. Sim, as pequenas hastes de madeira que distinguem entre si somente as cores e tamanhos são famosas. O que poucas pessoas sabem é que sua utilidade e aplicabilidade vai muito além deste âmbito.

A Escala Cuisenaire é composta de hastes de madeira ou de plástico com base em medidas de centímetro. A menor delas é um cubo de 1cm, a segunda haste é um retângulo de 2cm de comprimento, 1cm de largura e 1cm de altura, e assim sucessivamente, aumentando 1cm ao comprimento e mantendo a mesma largura e altura progressivamente para representar os números de 1 a 10. Embora as hastes evidenciem ter relação umas com as outras, elas não são marcadas de um em um centímetro como em uma régua, de modo que o que se pretende com isso é estimular a imaginação de quantidades e o cálculo mental.

Ficou interessado? Recomendamos fortemente o blog Escala Cuisenaire, onde a autora nos dá um trabalho primoroso, deixando mais informações e também disponibilizando para venda apostilas com exercícios para aplicação coma escala.

Por enquanto são duas apostilas:

Na Amazon é possível encontrar material didático com a escala em inglês. Ainda não temos disponível mais materiais em português.

Um pouco da história...

A Escala Cuisenaire foi inventada nos anos cinqüenta por Emile George Cuisenaire, professor e músico belga. Inicialmente, ele criara um sistema com tiras de cartolina em cores diferentes cujo objetivo era facilitar o aprendizado da música. Não muito depois, começara, porém, a trabalhar com hastes de madeira, tal como as conhecemos hoje.

Desde o começo Cuisenaire animava seus alunos a manipularem e investigarem o material, dele utilizando-se para as mais diversas brincadeiras, até que descobriu que os alunos realizavam cálculos com as hastes. Em 1951 publicou o livro chamado “Números em cores”, fruto de sua investigação sobre a aplicação das hastes com os números.

Dois anos depois Cuisenaire conheceu Caleb Gattegno, cientista e pedagogo egípcio, na época professor da Universidades de Londres. Gattegno impressionou-se com a forma de trabalhar de Cuisenaire, que oferecia as hastes aos alunos, sugeria a eles um problema e os deixava atuar livremente. Gallegno ficou maravilhado ao ver que as crianças inventavam seus próprios problemas e realizavam adições, subtrações e outras operações aritméticas num ambiente totalmente descontraído e divertido. A partir de então ele tornou-se o grande divulgador do método.

O próprio Gattegno, tempos depois, criou um método muito efetivo para o ensino de línguas com o uso das hastes chamado “The Silent Way”. De fato, a versatilidade no uso das hastes é impressionante. Pode-se trabalhar com números, cores, figuras para vocabulários específicos. Elas também podem ser usadas para análises gramaticais, para inclusão de distintos elementos em uma frase ou o estudo da entonação. Até mesmo na educação artística as hastes têm seu lugar. Para trabalhar música, pode-se elaborar equivalências com os tempos e as notas musicais.

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